Quando o flash Nikon SB-900 foi lançado, parecia ser o apogeu dos estrobos da marca japonesa, aclamada como suprema em seus flashes mesmo pelos concorrentes mais ferozes. Pouco tempo depois começaram a aparecer histórias cada vez mais frequentes de superaquecimento de unidades, o que parecia mostrar uma falha de projeto ou inadequação para alguns tipos de uso mais intenso.
Se você pesquisar um pouco pela web encontrará inúmeros casos, demonstrativos e até pessoas que afirmam que é mal uso dos aparelhos, mas esta última me parece pouco provável. Ao que parece a maior parte dos aquecimentos vêm de uso intensivo em cargas máximas em curtos espaços de tempo, o que leva as pilhas a aquecerem e o flash junto com elas, até o ponto em que ele entra em uma espécie de standby para preservar a integridade dos componentes. Talvez os mais afetados por esse tipo de problema sejam os fotógrafos de casamento, em função do tipo de uso exigido por seu trabalho. Há alguns que desligam essa trava de proteção e continuam a operar o equipamento superaquecido, correndo o risco de fritar o estrobo.
Pouco tempo depois dessas ocorrências – pelo menos em termos de vida útil de produtos – a Nikon lançou uma atualização, o SB-910. O novo modelo é igualmente sensacional, mas com uma solução para o superaquecimento: reduzir a potência para evitar o aquecimento. Resolve, mas será que a potência reduzida atende a todos?
Veja no vídeo abaixo um comparativo muito legal das duas unidades em funcionamento, e julgue por si mesmo se o 910 pode ser a solução.