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Doug Mills/The New York Times |
Nestes tempos Olímpicos o grande amigo Gabriel Villa chamou minha atenção para essa matéria. Esse pedaço de papel digital tem muita coisa legal sobre as fotos-sub nos jogos olímpicos e algumas coisas que acontecem por trás dessas fotos que nos deixam estupefatos, não interessa quantas vezes as vejamos.
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Jed Jacobsohn for The New York Times |
Existe TANTO mais do que apenas uma foto nessa história. Para esses fotógrafos é um desafio e uma aventura para descobrir novas tecnologias e empurrar os limites um pouco mais para cima. Pelo lado dos equipamentos a câmera pode até virar uma pechincha, independente de ser uma mega profissional, já que apenas a caixa estanque para uma câmera profissional pro-grade camera pode custar milhares de dólares (isso tudo lá na terra do Tio Sam, antes dos nossos ridiculos impostos). Não acredita? Veja por si mesmo nesse link. E isso ainda nem chegou perto de ser tudo o que é necessário, ainda há domos específicos para cada lente, filtros, iluminação e por aí vai. A lista e o preço são infinitos, diferente do saldo em conta da maioria dos fotógrafos.
Caso sua conta bancária ganhe a disputa contra os equipamentos, a medalha ainda não estará garantida. Falta agora aprender a mergulhar. E depois de aprender, ficar bom nisso, caso contrário registrar essas imagens seria como tentar bater fotos segurando na mão uma câmera de 10kg enquanto se equilibra em uma corda bamba. Parece difícil? Agora falta só reaprender umas tantas coisas sobre fotografia, já que submerso o buraco do obturador é mais embaixo. Não é a toa que há cursos específicos de foto-sub que mostram as importantes diferenças da foto “seca” para a sub (se tiver mais interesse, esses caras realmente sabem o que ensinam. Não ganho comissão alguma, apenas conheço, confio e recomendo o trabalho deles!).
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Adam Pretty / Getty Images |
Após se tornar um quase-ninja-sub você ainda tem que dar duro com seu equipamento e cérebro para conseguir bons resultados. Apenas aqueles com muita sorte e os que ousam pensar e agir diferente conseguem resultados verdadeiramente espetaculares. Veja os tantos exemplos nesse post, outros publicados pelo Yahoo e as fotos abaixo que atestam a vitória (in)questionável do Michael Phelps em Beijing 2008.
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Heinz Kluetmeier/SI |
Em 2012 esses homens malucos e suas máquinas maravilhosas colocaram suas câmeras uma mais de uma semana antes dos jogos começarem, e tem que voltar todas as noites para trocar baterias, cartões e avaliar os resultados do dia, sempre pensando em como melhorar. Pode parecer um trabalho cheio de glamour (e É!), mas existe muita transpiração envolvida.
Para nós seres humanos normais essas dificuldades são muito distantes, mas as espetaculares fotos são fonte de inspiração e espanto todos os dias. Eu gosto de aprender e me inspirar com esses fotógrafos ousados e malucos, e gostaria de lhes agradecer pela inspiração e pelas ideias. Mas essa é apenas a minha opinião, e você, o que acha?
E o seu post é mais poético que a matéria
Juntam dois assuntos que gosto muito, fotografia e mergulho… não dava para sair diferente! 🙂